Uma introdução às histórias da homossexualidade
Eu vi um jovem gracioso na mesquita Lindo como a lua quando ela aparece Aqueles que o vêem curvando-se para orar dizem: “Todos os meus desejos são para que ele se prostre ainda mais”. […]
Eu vi um jovem gracioso na mesquita Lindo como a lua quando ela aparece Aqueles que o vêem curvando-se para orar dizem: “Todos os meus desejos são para que ele se prostre ainda mais”. […]
É um costume na área de história dizer frequentemente que obras de ficção situadas no passado dizem mais a respeito do nosso próprio tempo do que a respeito do passado em si[1]. Isto pode ser verificado com alguma facilidade: quantas vezes as falas de personagens de livros ou filmes parecem ser diretamente retiradas de um discurso feminista ou democrático? Pululam “mulheres devem ser livres” ou ainda “o rei deve zelar pela felicidade e ouvir os desejos de seus súditos”. Esta tendência, quando exagerada, resulta no anacronismo, um dos maiores equívocos para o historiador: atribuir ao passado demandas, expectativas e significados que pertencem ao presente. Para o historiador, nada pode ser atemporal: tudo, rigorosamente, está situado dentro de uma experiência de tempo que nos atinge no mais íntimo e aparentemente “natural” que nos cerca. Isto inclui, evidentemente, a sexualidade. […]
O trabalho de reconstituição da vida do ativista gay Harvey Milk feito por Gus Van Sant é minucioso e dedicado. Encontramos gravações reais da época inseridas no filme, o que o aproxima do documentário sem […]
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